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Cérebro de Maguila vai para estudos na USP

Lenda do boxe brasileiro morreu na quinta (24), em decorrência de Encefalopatia Traumática Crônica (ETC), ou demência pugilística

A família de José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, decidiu ainda em vida doar o cérebro da lenda do boxe brasileiro, que morreu nesta quinta (24) para ser estudado na USP (Universidade de São Paulo). Esse era um desejo do próprio ex-pugilista, diagnosticado com uma doença degenerativa conhecida por Encefalopatia Traumática Crônica (ETC), ou demência pugilística (devido aos golpes na cabeça que sofreu durante a vitoriosa carreira).

“Resolvemos até em vida mesmo a doação do cérebro dele para estudos por conta da doença. Fizemos isso ontem”, disse Irani Pinheiro, viúva do ídolo. A declaração foi dada nesta sexta (25) na coletiva de imprensa dada durante o velório do ex-pugilista na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

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De acordo com os familiares, o cérebro de Maguila irá para o banco de cérebros da USP, onde já estão os cérebros do ex-boxeador Eder Jofre e do ex-jogador da seleção Bellini.

A esposa e dois filhos de Maguila acompanham o velório do ex-boxeador nesta sexta-feira (25). A cerimônia começou às 8h e é aberta ao público. Ela deverá ser encerrada por volta das 12h. Na sequência, o corpo segue em cortejo de carro até São Caetano do Sul, no ABC, onde também será enterrado, somente com a presença de familiares e amigos próximos.

Maguila morreu por complicações da demência pugilística. Em 2013 ele havia sido diagnosticado com a doença degenerativa. Ele tinha 66 anos e deixa esposa e três filhos (Edimilson Lima dos Santos, Adenilson Lima dos Santos e Adilson Rodrigues Júnior, conhecido como Júnior Ahzura). Adenilson, o filho mais velho, e Júnior, o mais novo, estavam acompanhando no velório.

O casal morava em Itu, cidade do interior do estado, onde o ex-boxeador fazia tratamento por causa da doença. Mas seu estado de saúde piorou e ele precisou ser transferido para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde faleceu.

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