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Mulher grávida que sobreviveu após ser esfaqueda pelo ex revela histórico de violência

Segundo Amanda, o ex-marido costumava submetê-la a uma série de humilhações e agressões psicológicas, físicas e sexuais.

Em declarações dadas após receber alta hospitalar, Amanda Ramazini, de 31, revelou que antes de ser esfaqueada pelo ex-marido, o engenheiro Luís Fernando Silveira, sofreu diversos episódios de violência psicológica.

Conforme reportagem publicada pelo G1, Amanda, que está grávida de 3 meses, relevou que os episódios de agressão psicológica eram constantes e chegaram até mesmo a afetar sua atual gestação.

Leia sobre o caso:

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Segundo ela, um dos episódios mais recentes aconteceu pouco tempo após a descoberta da terceira gestação. Na ocasião, Amanda e o ex-marido estavam em um passeio no shopping, quando ela relatou ter um sangramento.

“Jurava que tinha perdido meu filho, jurava. Ele me empurrou no shopping e falou ‘se você perdeu essa criança, você perdeu. O que você quer que eu faça? Você espera, que eu estou com fome”.

Em seguida, ela precisou esperar o ex-marido comer para ser levada ao hospital, onde foi deixada por ele no pronto atendimento.

Violência patrimonial e psicológica

Em seu relato, a mulher ainda revela que o ex-marido a humilhava constantemente, utilizando o fato dela não trabalhar para desqualificá-la. Além disso, ela era proibida de se deslocar livremente, ouvindo por vezes que só iria aos lugares “quando fosse permitido”.

Por sua vez, a família de Amanda revela ter notado os traços de relacionamento abusivo, que piorou significativamente após a compra do imóvel onde ocorreu a tentativa de feminicídio.

“Ele falava que eu não merecia o apartamento, não merecia ter nada na vida. E eu não queria, falava que podia colocar no nome dos nossos filhos, nunca vi problema em nada disso e nunca vi algo que fosse uma ameaça”, revela.

Relembre o caso

Amanda, sua filha de 1 ano e sua mãe, Rosana, foram esfaqueadas pelo engenheiro Luís Fernando Silveira na última segunda-feira, 21 de outubro. O ataque ocorreu no apartamento em que Amanda morava com o ex-marido, em Franca, após ela voltar ao local para buscar roupas dos filhos e pertences pessoais.

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Na ocasião, ela já possuía uma medida restritiva contra o ex, preso uma semana antes por furar os pneus do carro utilizado por ela.

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