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Debate na Globo: Boulos diz que PCC está na administração de Nunes

Segundo o candidato do Psol, o emedebista tem “pulso fraco”

Reprodução/TV
Reprodução/TV Debate na Globo, o último do segundo turno

No terceiro bloco do último debate dessa eleição, que ocorre na noite desta sexta (25) na Globo, Guilherme Boulos (Psol) disse que, graças à “fraqueza” de Nunes, o PCC “se infiltrou na administração de São Paulo”. Isso, segundo ele, aconteceu no Rio de Janeiro, “quando, com um prefeito fraco, a milícia tomou conta”.

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Nunes não respondeu diretamente, mas disse que o adversário mente. “Se você não gosta de mim, tudo bem. Mas responda: por que você colocou o cunhado do Marcola, do PCC, para coordenar as obras da Prefeitura?”, provocou Boulos. Nunes respondeu que é um funcionário de carreira que passou por várias administrações e que não tem poder de mando, e que “desrespeita a memória da mulher dele”.

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O candidato do Psol iria continua as acusações, mas acabou seu tempo. Nunes encerrou o bloco dizendo que Boulos “não quer discutir a cidade, só atacar”.

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Antes, Boulos voltou ao tema corrupção. “Em novembro de 2020 foi aberto o inquérito das creches, e você está lá. Você recebeu dois cheques de sua empresa em sua conta pessoal”, acusou. “Nunca tive um indiciamento, nada. Diferente de você, que o promotor João Carlos de Camargo Maia disse que você era ‘o criminoso que fugiu do processo’. Eu nunca tive indiciamento ou condenação. Minha empresa faz 2 mil serviços por dia, você nunca trabalhou ou fez nada na vida”, respondeu Nunes.

“Quando você diz que eu não trabalho, não está ofendendo só a mim, mas à classe dos professores. Eu dou aula há 20 anos”, disse Boulos. “Você não respondeu por que o dinheiro destinado à sua empresa na conta pessoal”.

Boulos repetiu, como no debate da Record, que desafia Nunes a abrir seu sigilo bancário. “Eu abro para qualquer autoridade. Você foi condenado 32 vezes pela Justiça Eleitoral só nesse segundo turno por mentir. O promotor disse que não tem nada de errado na minha vida pública”, disse Nunes.

Nunes abordou nota de janeiro de 2017, em que a polícia teria dito que Boulos foi depredar a Fiesp. “Eu não depredei a Fiesp, você que foge de abrir seu sigilo bancário. Eu abro o meu. Não abre para mim, abre para o cidadão que vai para a urna no domingo”, respondeu Boulos.

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