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Debate: no 1º bloco, candidatos a prefeito de SP insistem em seus temas e fogem do embate direto

Em tema livre, Nunes e Boulos trabalharam seus temas e ignoraram perguntas colocadas pelo adversário

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Último debate entre Nunes e Boulos para o segundo turno em São Paulo (Reprodução/TV Globo)

No último debate dessas eleições, realizado na noite desta sexta (25) pela TV Globo, os candidatos a prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (Psol) tinham no primeiro bloco a oportunidade de trabalhar temas livres, por 20 minutos. O que se viu foi cada um escolhendo seus temas e o outro saindo pela tangente, abordando o próprio tema.

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Nunes começou com Segurança. Perguntou sobre a não votação de Boulos, na Câmara dos Deputados, de um projeto que aumentava a pena de criminosos. Boulos respondeu que não votou naquela sessão porque estava em reunião com o presidente Lula. E disse que estava ali para mostrar que Nunes “não foi um bom prefeito”.

E lançou a pergunta de quanto custa para uma família rezar por um familiar seu nos cemitérios de São Paulo hoje em dia. Nunes não respondeu diretamente e defendeu sua parceria com o governador Tarcísio de Freitas, principalmente na privatização da Sabesp. Sobre a concessão dos cemitérios, disse que era o pior serviço de São Paulo, e que a tabela é a mesma de 2019 desde a concessão. E voltou à segurança. Repetiu a pergunta sobre a votação a que Boulos não estava presente.

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O atual prefeito disse que Boulos é a favor da descriminalização das drogas. “Pensei que você só iria começar a mentir depois das 23h. Começou cedo! Mas eu vou responder a essa mentira daqui a pouco”, disse Boulos.

O tema privatização seguiu, com o candidato do Psol criticando a concessão dos cemitérios. Nunes defendeu outras privatizações e concessões.

Nunes voltou ao debate da segurança. “Sobre a descriminalização de drogas, eu sempre disse que usuário tem de ser tratado, não preso. É o que eu sempre defendi”, disse Boulos. “Você está mudando de ideia porque estamos na eleição?”, perguntou Nunes.

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“Quem tem duas caras nesse debate é você, Nunes. Você defendia a vacina e depois criticou, dizendo que o Jair Bolsonaro fez tudo certo na pandemia”, cravou o candidato do Psol.

“Ele foge das questões. Eu pergunto: você defende que usuário seja preso? Eu pergunto: o Bolsonaro fez tudo certo na pandemia? E vem uma mentira atrás da outra”, criticou Boulos. “Ele quer que você tenha medo e mente”.

Houve um pedido de resposta, da parte de Nunes, negada pela organização do debate.

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