A médica Jussara Cardoso responsável pelo atendimento de Fábio Mocci Rodrigues Jardim, morto enquanto realizava uma ressonância magnética no litoral de São Paulo, declarou ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) de Santos que o paciente possuía histórico de hipertensão e era obeso. Conforme reportagem do Metrópoles, as informações constam no relatório da médica que acompanhou o exame na Mult Imagem.
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Segundo a publicação, a médica descreveu que Fábio foi medicado com 15m de midazolam, sendo que após a administração do medicamento seus “movimentos respiratórios teriam dificultado a conclusão do exame”, levando à suspensão do procedimento antes da finalização.
No entanto, após ser retirado da mesa de ressonância e posicionado na maca, Fábio teria sofrido um mal súbito com dificuldade respiratória. De acordo com o descrito no documento, “ele foi reposicionado imediatamente na mesa de ressonância, sendo ventilado com O2 (Oxigênio) sob pressão, porém não respondeu às manobras de reanimação”.
Ainda segundo o registro, foram realizadas a aplicação de medicações vasoativas, massagem cardíaca e ventilação com oxigênio em alto fluxo. Apesar dos esforços, Fábio não resistiu e faleceu no local.
Entenda o caso
A morte de Fábio Mocci foi registrada no dia 22 de outubro durante a realização de um exame de ressonância magnética em Santos, litoral de São Paulo. Segundo a esposa de Fábio, Sabrina Penna, a primeira informação foi de que ele sofreu um infarto fulminante durante a realização do exame, no entanto o SVO registrou o caso como “morte suspeita”.
Ao relembrar o caso, a esposa de Fábio conta que se passaram aproximadamente 40 minutos entre a informação de que ele havia passado mal e a chegada do Samu na unidade. Durante todo esse tempo a única informação recebida por ela era de que o marido havia “passado mal” durante o exame. Ela só foi informada sobre a morte após a chegada da equipe do Samu.