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Torcida palmeirense que promoveu emboscada contra organizada do cruzeiro será investigada como facção

Informações preliminares revelam que a organizada Mancha Verde, do Palmeiras, será investigada como facção criminosa pelo Ministério Público de São Paulo.

Briga entre torcidas na Rodovia Fernão Dias (SP).
Briga entre torcidas na Rodovia Fernão Dias (SP). (Mariana Lienemann/Reprodução - Redes Sociais)

Informações divulgadas pelo Ministério Público de São Paulo revelaram que a torcida organizada Mancha Verde, apontada como a responsável pela emboscada contra dois ônibus de uma torcida organizada do Cruzeiro neste domingo (27), será investigada como facção criminosa após o confronto desta manhã. Um torcedor morreu e outros 17 ficaram feridos no confronto registrado na Rodovia Fernão Dias, sentido Belo Horizonte. As informações são do Metrópoles.

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De acordo com a publicação, torcedores da Mancha Verde apedrejaram e incendiaram dois ônibus que carregavam torcedores do Cruzeiro que assistiram ao jogo contra o Athletico Paranaense em Curitiba (PR) no último sábado (26). Segundo Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, procurador-geral de Justiça e chefe do MPSP, é possível ter “firmes evidências” de que algumas torcidas organizadas funcionam como “facções”.

Comentando sobre o episódio, ele afirmou que a situação “representa uma grave afronta à segurança pública e à convivência pacífica em nossa sociedade”. Após a afirmação, ele confirmou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deverá atuar no caso.

Relembre o caso

Dois ônibus levando torcedores do Cruzeiro para Minas Gerais foram abordados por um ônibus com membros da torcida organizada palmeirense Mancha Verde, que teriam monitorado e interceptado torcedores da organizada Máfia Azul.

A suposta emboscada ocorreu na Rodovia Fernão Dias nas primeiras horas deste domingo (27). Durante a ação, um dos ônibus que levava torcedores do cruzeiro foi incendiado, enquanto o outro teve os vidros quebrados.

A via em questão ficou completamente bloqueada na pista sentido Belo Horizonte, na altura do km 65, em Mairiporã (SP). Ao menos 17 torcedores foram feridos no confronto, sendo sete deles com traumatismo craniano e um baleado na região da barriga. João Victor Miranda, de 30 anos, teve o corpo carbonizado e não resistiu aos ferimentos. Informações indicam que ele era um dos líderes da organizada cruzeirense.

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