Antônio Luiz Amorim Barbosa, de 36 anos, apelidado de “Novo Lázaro”, usava um documento falso para despistar a polícia. Porém, após o recebimento de uma denúncia anônima, uma equipe da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) identificou e prendeu o homem no Jardim Ingá, em Luziânia, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal, no sábado (26). Ele tem uma longa ficha criminal, que conta com cinco homicídios e dois latrocínios - os roubos seguidos de morte.
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O apelido de “Novo Lázaro” foi dado em referência ao serial killer Lázaro Barbosa, que deixou um rastro de violência e mobilizou um grande efetivo policial na região, em 2021, quando foi “caçado” por 20 dias. Ao ser localizado, ele foi baleado e não resistiu.
Conforme o tenente César Chicarolli, da Rotam, Antônio já tinha sido parado pela polícia anteriormente, mas usava um documento falso e acabou escapando. “Além de um homicida, ele também usava um documento falso e se passava por ‘Marcos’, então, várias vezes ele passou despercebido”, explicou o policial em entrevista ao jornal “Bom Dia Goiás”, da TV Anhanguera, afiliada da TV Globo.
O policial explicou que, após uma denúncia anônima, um cerco foi montado para prender o suspeito considerado de “alta periculosidade”.
“Desde o cometimento de um triplo homicídio na cidade de Senador Canedo já se montou uma força integrada de segurança pública, com várias agências de inteligência, afim de identificar esse indivíduo e efetuar sua prisão. Na noite do sábado [26], na cidade de Luziânia, esse indivíduo foi preso. Inicialmente, ele disse um nome falso para a equipe. No entanto, na entrevista policial, os agentes o indagaram e ele acabou falando a verdade”, relatou Chicarolli.
Antônio tinha um mandado de prisão em aberto por homicídio e segue preso, à disposição da Justiça. Ele é atendido pela Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), que informou que só vai se manifestar ao longo do processo.
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Crimes
Conforme a PM, Antônio é responsável pela morte de sete pessoas, sendo cinco casos de homicídio e dois de latrocínio. Na ficha criminal dele também consta uma ocorrência de lesão corporal e uso de documento falso.
O homem é investigado desde 2015 e já chegou a ficar preso. Recentemente, ele teria matado três “colegas” de uma casa de acolhimento de Senador Canedo, quando passou a ser novamente procurado.