Câmeras de reconhecimento facial instaladas pela Prefeitura de São Paulo na região da Cracolândia, no Centro da Capital, ajudaram a identificar uma mulher que estava desaparecida. Se trata de uma ex-modelo, identificada apenas como Gleisciane, de 43 anos, que sumiu por 48 dias após sair de uma clínica de reabilitação. Natural do Amazonas, ela sonhava em ser miss, mas tudo mudou quando virou usuária de drogas.
De acordo com reportagem da TV Bandeirantes, Gleisciane morava em Coari (AM), onde participou de vários concursos de beleza na década de 1990. Ao longo dos anos, no entanto, ela desistiu da carreira de modelo e abriu uma loja de roupas na cidade.
Tudo parecia ir bem, mas ela passou a consumir entorpecentes e os problemas começaram. Em busca de tratamento, veio para a capital paulista com uma irmã e foi internada na clínica de reabilitação.
Dois dias depois da internação, a mulher quis ir embora por conta própria e os funcionários não avisaram aos familiares. Desesperados sem saber o paradeiro da ex-modelo, eles registraram o desaparecimento dela no 2º Distrito Policial do Bom Retiro.
A ex-modelo ficou 48 dias desaparecida e foi achada graças a uma câmera de reconhecimento facial, que comparou a imagem dela com fotos anexadas ao boletim de ocorrência. Assim, os parentes foram até a Cracolândia, acompanhados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), onde reencontraram Gleisciane.
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Agora, os familiares disseram que vão buscar outra forma de tratamento para a ex-modelo, já que ela teve uma recaída e voltou a consumir entorpecentes.
Dados da prefeitura apontam que, em oito meses, as câmeras inteligentes ajudaram a encontrar 21 pessoas desaparecidas e sete foragidos da Justiça. Além disso, o reconhecimento facial auxiliou na prisão de cerca de mil suspeitos de crimes.