A jovem Milena Oliveira dos Santos, de 26, que foi morta pelo companheiro, Liozélio Alves da Costa, de 34, no Guarujá, no litoral de São Paulo, lutou para tentar se salvar. Segundo a Polícia Civil, ela tinha lesões nas mãos e antebraços que são típicas de defesa. Porém, a maioria dos ferimentos estava nas costas, o que mostra que ela foi dominada e não teve chance. Ao todo, a vítima levou 19 facadas pelo corpo.
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“Foi possível constatar que tinham lesões no antebraço e na mão dela, que são lesões típicas de defesa. Mas a maior parte das facadas acabou sendo nas costas, o que mostrou que ela não teve possibilidade de defesa”, disse o delegado Otaviano Owada, em entrevista ao SBT.
O investigador ressaltou que Liozélio, que confessou o crime, fugiu e não prestou socorro à vítima. Assim, quando Milena foi achada na casa em que morava, na Rua Soldado André Fernandes Júnior, no Jardim Mar e Céu, na madrugada de segunda-feira (28), já estava sem vida.
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Uma análise apontou que Milena levou 11 facadas nas costas, duas na mão direita, quatro no tórax, uma no ombro esquerdo e uma no rosto. Um vídeo divulgado pelo “VTV News” mostra o momento em os policiais chegaram até a casa em que a vítima foi assassinada (assista abaixo).
Liozélio fugiu para a casa de uma irmã após o crime. Segundo a ocorrência, ao chegar ao local, na Vila Rã, ele confessou aos gritos o que tinha feito após uma discussão com a vítima: “Eu matei, eu matei”. Na sequência, a mulher convenceu o irmão a ir até uma base da Polícia Militar, onde ele foi preso.
O homem foi levado para a Delegacia Sede de Guarujá, onde disse que mantinha um relacionamento conturbado com Milena e, “entre idas e vindas”, eles tinham discussões comuns de casal.
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A mulher teria deixado a casa em que morava no último dia 24 após uma briga, mas acabou voltando e ele a esfaqueou em mais um conflito. O agressor alegou que estava sob o efeito de “álcool e drogas” quando cometeu o crime.
Liozélio foi autuado em flagrante por feminicídio, mas logo teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça. A defesa dele não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.