Durou um dia a nomeação de Flávia Morando como secretária especial parlamentar na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), com salário de R$ 15.941,71, no gabinete da tia, a deputada Carla Morando (PSDB). Flávia é sobrinha do atual prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, esposo de Carla, e que foi padrinho de Flávia nas eleições para sua sucessão – ela ficou em quarto lugar e ele não podia concorrer a um segunda reeleição.
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Flávia Morando (União Brasil) foi exonerada nesta quinta-feira (31) – a nomeação ocorrera na quarta (30). A nomeação da ex-candidata à Prefeitura de São Bernardo foi contestada pelo deputado estadual Luiz Fernando Teixeira (PT), que também disputou a Prefeitura. Ele enviou um ofício ao Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, solicitando instauração de processo para investigar o caso.
Por nota, Carla Morando afirmou que “após mudança de posicionamento da Procuradoria da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que argumentou sobre a possibilidade de ser classificada como nepotismo a contratação de Flávia Morando, ela não será efetivada no cargo por haver dúvidas geradas pela Procuradoria”.
A nota afirma ainda que a ex-candidata “seguirá atuando como voluntária, apoiando as atividades da Frente Parlamentar de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, coordenada por Carla Morando no Parlamento Paulista”.