Este mês traz mudanças importantes para o uso do Pix e para o financiamento de imóveis pela Caixa Econômica Federal. As novas regras visam aumentar a segurança das transações digitais e adequar as condições de financiamento à demanda crescente por imóveis no país.
De acordo com o G1, agora, para quem deseja usar o Pix em um dispositivo novo, como celular ou computador, haverá limites iniciais de transferência. Para aparelhos que nunca realizaram transações pelo sistema, o valor será limitado a R$ 200 por transação e até R$ 1.000 somados por dia. Esses limites permanecem até que o usuário registre o novo dispositivo junto ao banco, utilizando autenticação em dois fatores para garantir segurança. Essa medida visa dificultar golpes e fraudes que exploram o uso de senhas obtidas indevidamente.
Para usuários que já utilizam o Pix em dispositivos registrados, não haverá mudanças, a menos que troquem de aparelho. O Banco Central destaca que a medida é uma resposta às tentativas de fraude, visando proteger os usuários de transações não autorizadas.
Financiamento imobiliário com novas condições de entrada
Além das mudanças no Pix, a Caixa Econômica Federal anunciou ajustes nas condições de financiamento de imóveis, especificamente para recursos oriundos da poupança. A partir de agora, a instituição financiará até 70% do valor de imóveis avaliados em até R$ 1,5 milhão pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), exigindo que o comprador forneça os 30% restantes como entrada. No caso de financiamentos pelo sistema Price, onde as prestações têm valor constante, o financiamento será de até 50% do valor do imóvel, com o restante também coberto pelo comprador.
Anteriormente, as taxas de financiamento cobriam até 80% do valor dos imóveis pelo SAC e 70% pelo Price, tornando o financiamento mais acessível. Essas mudanças exigem um investimento maior inicial do comprador, mas buscam equilibrar a demanda pelo crédito habitacional com a disponibilidade de recursos da poupança.
Essas novas medidas, segundo a Caixa, são uma resposta ao aumento de saques na poupança, que afeta diretamente o orçamento para crédito habitacional. A instituição, responsável por 70% do financiamento imobiliário no Brasil, continua buscando formas de atender à crescente demanda do mercado.