Morreu, aos 88 anos, o renomado fotojornalista Evandro Teixeira, internado devido a uma pneumonia. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos.
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Nascido na Bahia, Evandro entrou para a fotografia quando jovem e se destacou no Rio de Janeiro, onde trabalhou inicialmente cobrindo casamentos, até se firmar na cobertura de eventos como o desfile das escolas de samba.
Teixeira também passou pelo Jornal do Brasil, onde ficou por 47 anos e se tornou um dos principais repórteres durante a ditadura militar. Ele capturou imagens icônicas, incluindo o início do regime em 1964 e a célebre foto de um estudante perseguido por militares durante a “Sexta-Feira Sangrenta” em 1968.
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Evandro não se limitou aos cliques políticos, como também documentou momentos históricos como a morte do poeta Pablo Neruda no Chile, em 1973.
Ao longo de quase 70 anos de carreira, Evandro Teixeira imortalizou figuras icônicas do esporte, como Pelé e Ayrton Senna, e realizou projetos autorais significativos, incluindo um sobre Canudos, que conta com mais de 150 mil imagens.