Foco

Preso em SP, “Maníaco de Marituba” cumpriu pena por estuprar e matar mulheres no Pará em 2020

Aos 17 anos, Rafael Prudente Modesto chegou a ser preso após auxiliar outro homem nos crimes. Ele foi solto após cumprir 2 anos e 7 meses de prisão.

DDM Rio Preto
DDM Rio Preto (Reprodução - Google Maps)

O jovem Rafael Prudente Modesto, de 22 anos, conhecido como “Maníaco de Marituba” foi preso na cidade de Bady Bassit, interior de São Paulo, no último dia 25 de outubro. Conforme reportagem do G1, a prisão ocorreu sob suspeita de estupro de duas mulheres na região de São José do Rio Preto (SP), em 17 de outubro.

ANÚNCIO

Leia também: ‘Triângulo amoroso’: cunhado, irmã e viúva armaram morte de comerciante por ‘vantagem financeira’

Apesar de ser preso pelos crimes cometidos recentemente, este não foi o primeiro crime sexual no qual o jovem de 22 anos esteve envolvido. Segundo a delegada Dálice Ceron, da Delegacia da Mulher, a ficha criminal do rapaz é extensa.

De acordo com a reportagem, Rafael foi preso no ano de 2020, quando tinha 17 anos, e condenado a cumprir 2 anos e 7 meses de prisão por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver de ao menos duas mulheres na cidade de Marituba, região metropolitana de Belém (PA).

Na ocasião, o jovem utilizava um perfil fake feminino nas redes sociais com a intenção de atrair as vítimas. O rapaz teria um comparsa, de 20 anos, o qual delatou após ser preso pelo assassinato de Samara Duarte Mescouto e pelo ataque a uma outra jovem de 17 anos.

Mudança para Rio Preto

Conforme a reportagem, após cumprir sua pena na Fundação Casa, o suspeito se mudou para Rio Preto, no interior de São Paulo, e logo começou a trabalhar como servente de pedreiro em, Bady Bassit. Rafael foi preso e confessou uma nova onda de estupros seguindo o mesmo modo para escolha das vítimas.

Até o momento não se sabe ao certo quantas mulheres foram vitimadas após o rapaz deixar a prisão.

ANÚNCIO

Namoro pela internet

De acordo com uma publicação do G1, além de fazer novas vítimas por meio de aplicativos de relacionamento, Rafael Prudente Modesto também tinha uma “namorada”, que afirmou ter se sentido ameaçada por ele ao descobrir sobre os crimes.

Em declaração a mulher revelou que temia ser perseguida pelo suspeito caso falasse sobre o caso. “Me senti ameaçada emocionalmente, psicologicamente, de ele querer vir atrás, de querer fazer maldade, coisas ruins”.

A mulher acreditava estar vivendo um relacionamento com o suspeito, com quem manteve conversas diárias ao longo de três meses. Durante o período, ocorreram também diversas tentativas de encontro.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias