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Torcedor da Mancha preso é indiciado por homicídio; polícia caça outros sete

Alekssander Ricardo Tancredi também responderá por agressões, lesão corporal, dano, tumulto e associação criminosa

Polícia Civil
Alekssander Ricardo Tancredi, membro da Mancha preso na sexta (1) Polícia Civil

Alekssander Ricardo Tancredi, membro da Mancha Alviverde preso na sexta (1), foi indiciado pela Polícia Civil por participar do assassinato do cruzeirense José Victor Miranda e das agressões contra 17 torcedores da Máfia Azul no final do mês passado em Mairiporã, Grande São Paulo. Além do homicídio e lesão corporal, o motoboy de 31 anos foi responsabilizado por dano, tumulto e associação criminosa.

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Ele responde aos crimes preso temporariamente na carceragem do 8º Distrito Policial (DP), no Brás, Centro de São Paulo, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Mais sete palmeirenses também tiveram as prisões temporárias decretadas pela Justiça e são procurados pela polícia pela emboscada da Mancha Alviverde contra a torcida cruzeirense Máfia Azul.

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Integrantes da Mancha atacaram com barras de ferro e rojões dois ônibus da Máfia na Rodovia Fernão Dias no dia 27 de outubro. Um dos veículos foi queimado e outro acabou depredado.

Neste sábado (2), Alekssander passou por audiência de custódia. O palmeirense foi algemado e ouvido pelo juiz Fabrizio Sena Fusari sobre o cumprimento pela polícia do mandado de prisão temporária contra ele. Apesar do pedido da defesa de Alekssander para que ele fosse solto, a Justiça manteve a sua prisão pelo período de 30 dias.

Segundo a investigação, palmeirenses usaram “miguelitos” (pregos retorcidos) para furar os pneus dos veículos na rodovia e obrigá-los a parar. Um dos ônibus foi incendiado e outro acabou depredado.

As autoridades apreenderam 12 barras de ferro, dois pedaços de madeira, cinco rojões e duas bolas de sinuca no local do crime e que foram usados para agredir os cruzeirenses. Os palmeirenses fugiram após o ataque e depois postaram vídeos da ação criminosa nas redes sociais, o que ajudou as autoridades a identificá-los.

Na sexta-feira (1º), operação conjunta da polícia e do MP apreendeu computadores, documentos e máquinas de cartões bancários na sede da Mancha, em São Paulo.

Também foram encontrados uma barra de ferro e objetos, como uma mochila com roupas e camisas com manchas de sangue. Mesmo tendo sido lavados antes, eles serão periciados para saber se há vestígios de material genético das cruzeirenses agredidos pelos palmeirenses no domingo passado.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou comunicado interno na semana passada informando que irá acatar a recomendação do MP para proibir a presença da Mancha Alviverde ou de torcedores com seus uniformes e bandeiras em estádios de futebol no estado de São Paulo.

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