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Ex-PM da Rota sumiu após cobrar dívida no interior de SP; ele e outro homem foram carbonizados

Fábio Vieira desapareceu no dia 1º e foi achado morto no dia seguinte; polícia apura se ele foi executado

Polícia apura se ex-PM foi vítima de execução
Fábio Henrique Vieira, que era ex-PM da Rota, foi achado carbonizado dentro de carro no interior de SP; homem que estava com ele ainda não foi identificado (Reprodução/Redes sociais)

O ex-policial militar das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Fábio Henrique Vieira, que foi achado carbonizado dentro de um carro em Itupeva, no interior de São Paulo, sumiu após sair para cobrar uma dívida. Ele deixou a capital paulista, acompanhado de um amigo, e eles seguiram até um haras em Campinas. A Polícia Civil apura o que aconteceu depois disso e se as vítimas foram alvo de uma execução.

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O corpo de Fábio e do outro homem foram achados dentro do carro, que ainda estava em chamas, no sábado (2), na Via Cirineu Tonolli. Os bombeiros foram acionados para controlar as chamas, mas já acharam as vítimas sem vida.

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Existe a suspeita de que a outra vítima fatal seja Ronaldo Félix Gomes, de 45 anos, mas o corpo ainda passa por exames periciais para comprovar a identidade.

“Existem fortes indícios de que seja um amigo dele [Fábio], uma vez que os dois saíram juntos de São Paulo, as famílias confirmam isso, com destino à Campinas. Porém, só vamos confirmar oficialmente a partir do exame do IML”, disse o delegado Adalberto Ceolin, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, ao G1.

Já os familiares de Fábio estiveram no Instituto Médico Legal (IML) e fizeram o reconhecimento. Outro ponto que ligou ao ex-PM foi o fato de que o veículo queimado pertence à esposa dele. O homem morava na capital paulista e foi aposentado das funções como policial militar por invalidez.

O caso foi registrado como homicídio pelo plantão do 1º Distrito Policial de Jundiaí. Depois, seguiu para apuração na DIG.

A corporação apura se as vítimas foram alvo de uma execução, se elas foram mortas antes de serem carbonizadas e quem pode estar envolvido nos assassinatos. Até a manhã desta terça-feira (5), no entanto, ninguém tinha sido preso.

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