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Palmeirense supostamente envolvido em emboscada que terminou em morte tem prisão revogada pela Justiça

Segundo a defesa de Henrique Lelis o homem estava no Rio de Janeiro no dia em que ocorreu a emboscada a torcedores do Cruzeiro em Mairiporã.

A Justiça de São Paulo revogou o pedido de prisão temporária de um dos torcedores palmeirenses supostamente envolvidos na emboscada a torcedores do Cruzeiro, realizada no dia 27 de outubro na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP). De acordo com informações, confirmadas pelo G1, a defesa de Henrique Moreira Lelis, conhecido como ‘Ditão da Mancha’ alegou que ele estava em outro estado no momento da emboscada.

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A decisão ocorre depois do Ministério Público (MP) e da Polícia Civil concordarem com o pedido da defesa, que alegou ter como comprovar que Ditão estava no Rio de Janeiro na data em que ocorreu a emboscada, que terminou com a morte de um torcedor do Cruzeiro e deixou outros 17 feridos.

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Com a alegação, a Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual pediram que o mandado de prisão emitido em nome de Henrique fosse revogado.

Outros sete palmeirenses seguem com a prisão decretada

O mandado de prisão temporária contra Henrique foi revogado pela Justiça, no entanto outros sete palmeirenses seguem com os decretos de prisão. Os torcedores, integrantes da organizada Mancha Alviverde, estariam envolvidos na emboscada contra torcedores cruzeirenses da Máfia Azul. Inicialmente Henrique foi identificado entre os envolvidos por meio de fotos e outros elementos, que não se confirmaram após uma nova apuração.

O torcedor Alekssander Ricardo Tancredi, foi preso no dia 1º de novembro, enquanto os outros seis são considerados foragidos da Justiça. Além do mandado de prisão, foram expedidos mandados de busca e apreensão já cumpridos na sede da organizada e em imóveis dos investigados para obtenção de materiais que ajudem na investigação.

Com o andamento do caso, o número de indiciados pode aumentar ainda mais, já que a Drade e o Gaeco acreditam que ao menos 150 integrantes da organizada estavam envolvidos no ataque.

Relembre o caso

No dia 27 de outubro dois ônibus que levavam torcedores do Cruzeiro foram abordados por torcedores palmeirenses na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP), sentido Belo Horizonte. Os veículos foram depredados sendo que um dos ônibus chegou a se incendiado pelos torcedores.

Na emboscada ao menos 17 torcedores membros da Máfia Azul, organizada cruzeirense, foram feridos e um morreu em decorrência dos ferimentos. A polícia acredita que a ação tenha sido realizada como forma de vingança por uma briga anterior entre as duas organizadas.

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