Os sete policiais envolvidos na ação que terminou com a morte de Ryan da Silva Andrade Santos, de 4 anos, e de um jovem de 17 anos foram retirados de suas funções na rua durante a investigação do caso. Conforme o G1, Ryan foi morto durante um confronto entre policiais e suspeitos no Morro São Bento, em Santos.
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O caso em questão ocorreu na noite da última terça-feira, dia cinco de novembro. O menino brincava na calçada em frente à casa de uma prima quando foi atingido por um tiro no abdômen. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo o Coronel Emerson Massera, porta-voz da Polícia Militar, o tiro que atingiu o menino provavelmente partiu da arma de um policial.
Além de Ryan, dois suspeitos, de 15 e 17 anos, foram baleados. O mais velho morreu e o outro segue internado sob escolta policial. Segundo o coronel, será realizado o confronto balístico para confirmar a origem do projétil que atingiu a criança.
“Em um levantamento inicial, pela dinâmica, pelo cenário da ocorrência, nós entendemos que provavelmente esse disparo partiu de um policial militar. Teremos essa certeza depois do laudo da perícia”, afirmou Massera. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os sete policiais envolvidos foram afastados das ruas.
Policiais não usavam câmeras corporais
Segundo o coronel Massera, os policiais que atuaram na ação não utilizavam câmeras corporais, visto que o batalhão ao qual pertencem não recebeu os equipamentos em questão. Ele afirma que apenas dois batalhões do litoral contam com as bodycams. As informações são do portal Metrópoles.
Apesar dos militares não possuírem as câmeras de corpo, imagens da ação foram capturadas por moradores e câmeras de segurança da região, e podem auxiliar na apuração dos fatos.