Segundo levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a cidade de São Paulo teve o cesta básica mais cara do país, custando R$ 805,84, no mês de outubro.
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Depois de São Paulo, as cidades que tiveram o conjunto de alimentos básicos com maiores preços foram Florianópolis, com R$ 796,94, Porto Alegre, com R$ 774,32 e Rio de Janeiro, com R$ 773,70.
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Apesar de terem as cestas mais caras do país, não foi nestes estados que o Dieese registrou as maiores altas de preços na comparação entre setembro e outubro, mas em Campo Grande (5,10%), Brasília (4,18%), Fortaleza (4,13%) e Belo Horizonte (4,09%).
No acumulado do ano, entretanto, 16 capitais tiveram elevação do preço médio e a cidade de São Paulo ficou em segundo lugar, com 5,89% de aumento no custo dos alimentos.
CESTA BÁSICA X SALÁRIO MÍNIMO
Com base nos preços registrados nas cestas básicas e considerando a Constituição, que estabelece que o salário mínimo deve ser o suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família nos itens alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, transporte, higiene e lazer, o Dieese calcula que o salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.769,87, ou cerca de 4,79 vezes o salário mínimo atual, que é de R$ 1.412,00.