Os quatro policiais militares responsáveis pela escolta particular de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, o delator do PCC (Primeiro Comando da Capital), foram identificados e prestaram depoimento neste sábado, 9 de novembro, no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, e na Corregedoria da PM.
ANÚNCIO
A polícia também afastou os agentes (Leandro Ortiz, Adolfo Oliveira Chagas, Jefferson Silva Marques de Sousa e Romarks César Ferreira de Lima) de suas funções, após o assassinato no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos na sexta-feira, 8.
Os investigadores apuram qual teria sido a falha na segurança do delator do PCC ao desembarcar na cidade de Guarulhos e também com quem eles conversavam momentos antes do crime acontecer, segundo divulgou o site G1.
Leia também:
Censo revela quais são as 20 maiores favelas do país; veja a lista
Por que o júri popular absolveu o PM acusado de matar Ágatha Félix
Suspeito de assédio em casa noturna é preso na madrugada deste sábado (9)
Quais são os passos da investigação sobre a morte de Gritzbach
A investigação começa com a recolha dos celulares dos policiais responsáveis por fazer a escolta de Gritzbach, que sofreu uma emboscada no terminal 2 do aeroporto internacional, segundo o colunista Josmar Josino,do UOL.
Outro passo importante na investigação que apura os fatos envolvendo a morte do delator do PCC é perceber o que aconteceu com um dos carros. Segundo os agentes da 3ª Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur) do aeroporto de Guarulhos, dois carros foram usados nesta operação, sendo um GM Trailblazer e um Volkswagen Amarok. A polícia diz que o segundo carro teve um problema mecânico e não chegou ao desembarque do GRU Airport.
Foram levados também os celulares do filho de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 11 anos, e de um amigo do empresário, de 23. Ainda não se sabe se a namorado do delator do PCC também teve que entregar o seu aparelho, mas ela deixou o local com um policial militar que fazia parte da escolta do empresário. Em seguida, os policiais foram encaminhados para a 3ª Deatur, onde prestaram depoimento, deixaram os celulares e foram liberados. A Corregedoria da PM também deve investigar a conduta do grupo.