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Por que o júri popular absolveu o PM acusado de matar Ágatha Félix

Ágatha Félix morreu aos 8 anos, quando foi atingida por tiros no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro

Ágatha Félix e Rodrigo José de Matos Soares
Ágatha Félix Rodrigo José de Matos Soares responsável pelos disparos que mataram a criança em 2019 (Record Rio/Reprodução)

O policial militar Rodrigo José de Matos Soares, acusado de ser o responsável pelos disparos que mataram Ágatha Félix no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em 2019, foi absolvido pelo júri popular, composto por cinco homens e duas mulheres.

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Durante o julgamento desta sexta-feira, 8 de novembro, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), o júri popular chegou ao veredicto de que o PM foi mesmo o autor dos disparos, mas que não tinha intenção de matar a criança.

Comoção em enterro de Ágatha Félix, criança morta durante operação do exército Reuters (PILAR OLIVARES/REUTERS)

As sete pessoas do júri popular (cinco homens e duas mulheres) ouviram nove testemunhas, ao todo, sendo Vanessa Sales Félix, a mãe de Ágatha, uma delas.

O policial militar foi indiciado por homicídio doloso

Em 2019, quando o crime aconteceu, o PM Rodrigo José de Matos Soares foi indiciado por homicídio doloso, ou seja, quando é considerado intencional, ou seja: quando há o intuito de matar.

A polícia chegou a alegar que houve um erro por parte do policial da Unidade de Polícia Pacificadora e, segundo as investigações, Rodrigo teria tentado atingir dois criminosos que passavam em uma moto, mas o projétil ricocheteou e atingiu Ágatha dentro da Kombi na qual estava.

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O que aconteceu com Ágatha após ser atingida?

A criança de 8 anos foi levada para o hospital estadual Getúlio Vargas, onde fez uma cirurgia de emergência, mas não resistiu ao ferimento. Na época, a polícia do Rio lamentou o ocorrido e disse que se solidarizou com a família.

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