Foco

Plano de saúde se manifesta após influenciador morrer esperando vaga de UTI no SUS

Diego Friggi, de 33 anos, morreu em decorrência de uma embolia pulmonar enquanto aguardava uma vaga de UTI “SUS” no Hospital Unimed.

Diego Friggi morreu aos 33 anos, enquanto aguardava vaga na UTI do SUS.
Diego Friggi morreu aos 33 anos, enquanto aguardava vaga na UTI do SUS. (Reprodução / Instagram - @diegofriggi)

Morreu no último domingo, dia 10 de novembro, o influenciador digital Diego Friggi, de 33 anos, em São José dos Campos, interior de São Paulo. Conhecido por realizar sorteios no Instagram, Diego tinha mais de 668 mil seguidores na rede social, onde também compartilhava momentos de sua vida e pensamentos. A morte do influenciador gerou comoção nas redes sociais, visto que ele morreu enquanto aguardava uma vaga de UTI “SUS” no Hospital Unimed. As informações foram compartilhadas pelo Terra.

ANÚNCIO

Leia também: Entenda o procedimento de “troca de pele” feito por influenciadora do ‘Casal Maloka’

Por meio das redes sociais, Diego compartilhou com os seguidores a evolução de seu quadro clínico. Ele se recuperava de uma pneumonia, mas precisou ser internado após o quadro evoluir para uma embolia pulmonar. Internado no Hospital Unimed, um hospital particular, ele utilizou seu perfil no Instagram para compartilhar uma nota, indignado com a demora em conseguir a transferência para a UTI.

“Estou há dois dias aguardando uma vaga ‘SUS’ de leito UTI e até agora nada. Cadê a saúde da nossa cidade? Eleição já foi, agora ‘bora’ trabalhar?”, escreveu o influenciador.

Vaga no SUS

A morte de Diego ocorreu enquanto o influenciador estava internado em um hospital particular na cidade de São José dos Campos. Diante do caso, a Prefeitura da cidade se pronunciou por meio de uma nota, visto que a instituição hospitalar tentava uma vaga de UTI para o influenciador no Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a prefeitura, a rede particular seria a responsável pelo atendimento e tratamento do influenciador, fato que foi reforçado por uma declaração da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que lembrou que “hospitais privados têm obrigação legal de oferecer atendimento emergencial quando há risco imediato de vida, mesmo durante o período de carência do convênio”.

O que diz a Unimed

Em nota, o Hospital Unimed afirmou ter prestado “toda a assistência médica e hospitalar necessária” para Diego, considerando a transferência para uma vaga de UTI no SUS como uma decisão administrativa que não afetaria o atendimento oferecido ao paciente.

ANÚNCIO

Confira o trecho da nota:

“Esclarecemos, ainda, que a busca por vaga para transferência ao Sistema Único de Saúde (SUS) foi realizada devido a questões administrativas, sem causar qualquer prejuízo ao atendimento prestado ao paciente. Reafirmamos nosso compromisso com a segurança e qualidade dos serviços oferecidos aos nossos clientes, cumprindo rigorosamente todos os critérios regulatórios previstos pela legislação, especialmente no que se refere aos atendimentos de urgência e emergência”.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias