O Procon-SP pediu esclarecimentos à empresa Meta, dona do Facebook e do Instagram, sobre os critério usados para a suspensão dos anúncios de vendas de ‘Vapes’.
O pedido foi feito porque o órgão continua recebendo informações de anúncios destes produtos em feed de notícias por parte de consumidores. O produto teve venda e uso proibido em todo o país por ser altamente nocivo à saúde.
Especialista da fundação Procon querem que a empresa digital comprove sua atuação, em parceria com a Anvisa, na suspensão dos perfils que vendiam vapes e quer saber quais os métodos usados para busca e retirada dos anúncios já veiculados, se existe a necessidade de uma denúncia formal, se há ferramentas de busca próprias para essa finalidade e a apresentação dos dados sobre anúncios retirados ou bloqueados dentro das plataformas.
Responsável por fiscalizar ambientes físicos e digitais para coibir a venda do produto, agentes do Procon-SP participaram recentemente de uma operação conjunto com a Polícia Civil em São Paulo que resultou na apreensão de grande quantidade de vapes vendidos abertamente em estabelecimentos físicos.
CÂNCER DE PULMÃO
Um estudo divulgado recentemente pela revista científica Journal of Oncology Research and Therapy descobriu que o uso de vapes combinado com cigarros aumenta em quatro vezes o risco de câncer no pulmão.
Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, 16,8% dos adolescentes de 13 a 17 anos já utilizaram o vape.