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Padrasto de menino morto após tomar açaí com chumbinho se entrega à polícia

Rafael da Rocha Furtado, de 26 anos, estava foragido da Justiça após ser identificado como o possível suspeito do envenenamento das crianças.

Rafael Rocha é tido como o principal suspeito do envenenamento das crianças.
Rafael Rocha é tido como o principal suspeito do envenenamento das crianças. (Reprodução - Redes Sociais)

Rafael da Rocha Furtado, de 26 anos, se entregou à polícia na noite da última terça-feira, dia 12 de novembro. O rapaz é considerado o principal suspeito de provocar o envenenamento de duas crianças na Zona Norte do Rio de Janeiro. Rafael, que era padrasto de uma das vítimas, teria fornecido açaí com chumbinho para o enteado, que dividiu a bebida com um amigo. Os meninos, de 7 e 6 anos, morreram.

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Segundo informações publicadas pelo G1, Rafael era ex-namorado da mãe de uma das crianças. Apesar do término do relacionamento, ele dizia aos vizinhos que era o marido dela e pai de Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7 anos, uma das crianças envenenadas. De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), o homem fazia de tudo para se manter perto da família, chegando a levar Benjamin para a escola.

Após ser identificado como o principal suspeito de causar o envenenamento das crianças, Rafael chegou a ficar foragido e foi procurado pela polícia em sua casa. Ele teve o mandado de prisão temporária expedido pela 3ª Vara Criminal da capital. Apesar disso, ainda não se sabe a motivação para o crime.

Envenenado por engano

Informações divulgadas revelaram que o suspeito manteve um relacionamento com a mãe de Benjamin até julho de 2024. Desta forma, acredita-se que o menino fosse o alvo do envenenamento e que Ythallo Rafael Tobias Rosa, de 6 anos, foi envenenado após o amigo dividir com ele o alimento contendo chumbinho.

Inicialmente, acreditava-se que as crianças tinham ingerido um bombom envenenado, no entanto exames periciais apontaram a presença de vestígios de açaí no estômago das crianças. Os dois compartilharam a bebida sendo que Ythallo morreu horas depois, enquanto Benjamin chegou a ser socorrido, mas teve morte cerebral confirmada após 10 dias de internação.

Até o momento, não foram divulgadas novas informações sobre a investigação ou sobre as possíveis motivações para o crime. O suspeito, apesar de detido, não deu declarações sobre o caso.

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