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Explosões em Brasília: filho de autor do atentado tinha fotos com fuzil nas redes sociais

As imagens foram apagadas pelo rapaz após a notícia do atentado a bomba contra o Supremo Tribunal Federal, no dia 13 de novembro.

Um dos filhos de Francisco Wanderley, apontado como autor do atentado a bombas no STF na última quarta-feira (13) prestou declaração à Polícia Federal nesta quinta-feira, dia 14 de novembro. Em sua fala, Chairon Luiz revelou que o pai enviou mensagens em “tom de despedida” antes de detonar os explosivos. O rapaz também precisou prestar esclarecimentos sobre imagens compartilhadas nas redes sociais em que aparecia sem camisa e segurando um fuzil.

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Chairon Luiz conversou com investigadores nesta quinta-feira após seu pai, Francisco Wanderley, ser identificado como o responsável pelas explosões registradas no STF, em Brasília. O rapaz explicou que não tinha relacionamentos financeiro com Francisco e afirmou que o pai enviou uma série de mensagens em tom de despedida.

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“Após o ocorrido, ao reler as últimas mensagens, passou a ter melhor compreensão dos fatos parecendo que se tratava de uma despedida”, diz trecho transcrito do depoimento do rapaz.

“Convicções políticas”

Segundo Chairon, Francisco tinha suas “convicções políticas” que não eram “radicais e não tentavam influenciar outras pessoas”. Além disso, o rapaz também precisou explicar sobre imagens apagadas recentemente das redes sociais, nas quais ele aparecia sem camisa portando um fuzil. Em declaração à PF, ele afirmou que não tem porte de armas e que as fotos foram tiradas durante a realização de um curso no exterior.

Entenda o caso

O atentado a bomba contra o STF aconteceu na noite da última quarta-feira, dia 13 de novembro. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento exato em que o homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, jogou explosivos contra a estátua da Justiça, na Praça dos Três Poderes. Na sequência ele detonou uma bomba que levou a sua morte.

Segundo informações iniciais divulgadas pela Polícia Civil, o homem teria alugado uma casa em Ceilândia, onde foram localizados documentos e outros explosivos.

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