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Homem que detonou bombas em frente ao STF disse a família que iria viajar a passeio

Segundo a irmã de Francisco Wanderley Luiz, autor das explosões, a viagem a Brasília seria “apenas um passeio”.

PF ainda investiga as circunstâncias e motivação do ataque
Francisco Wanderley Luiz, o Tiu França, que morreu em explosões em frente ao STF, já tinha sido candidato a vereador em SC, mas não foi eleito (Reprodução/Redes sociais)

Segundo a irmã de Francisco Wanderley Luiz, autor das explosões, a viagem a Brasília seria “apenas um passeio”. Surpresa com o ocorrido, Maria Irlete Luiz conta que Wanderley costumava dizer que estava em Brasília para passear com um dos filhos, pegando os familiares de surpresa com sua participação no atentado a bomba no STF ocorrido na noite do dia 13.

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Em declaração ao UOL, a irmã do homem contou estar chocada com a situação e disse que nunca imaginaria que o irmão fosse estar envolvido em um caso como esses. O homem, que trabalhava como chaveiro no Rio do Sul, chegou a se candidatar a vereador na cidade pelo PL, mas não foi eleito. Ele também seria o autor de diversas mensagens de ódio publicadas nas redes sociais pouco antes das explosões realizadas na noite de ontem (13).

Atentado a bomba

O atentado a bomba contra o STF aconteceu na noite da última quarta-feira, dia 13 de novembro. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento exato em que o homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, jogou explosivos contra a estátua da Justiça, na Praça dos Três Poderes. Na sequência ele detonou uma bomba que levou a sua morte.

Segundo informações iniciais divulgadas pela Polícia Civil, o homem teria alugado uma casa em Ceilândia, onde foram localizados documentos e outros explosivos.

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