A Polícia Civil investiga a morte do servidor público Bruno Machado Marino, de 39 anos, que foi internado em estado gravíssimo após ser atacado com água fervente e pedradas, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. A namorada dele, que não teve o nome revelado, foi presa em flagrante pelo crime. Familiares contaram que ela dopou a vítima com calmantes para cometer o assassinato.
ANÚNCIO
O ataque ocorreu no último dia 9. Conforme a polícia, a namorada teria colocado calmantes em uma xícara de café e dado a Bruno. Depois, o atacou com pedradas e jogou água fervente em seu corpo. A motivação do crime ainda é desconhecida.
Na ocasião, Bruno foi socorrido e levado para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes. Ele apresentava vários machucados e queimaduras em pelo menos 70% do corpo, sendo que o quadro era considerado gravíssimo. Ele tinha lesões extensas no rosto, tronco, membros superiores e coxa direita.
Logo após a internação, ele passou por curativos específicos para grandes queimaduras. Na terça-feira (12), esses procedimentos foram refeitos, sem complicações. Porém, na quarta-feira (13), ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e, apesar das tentativas de reanimação, ele não resistiu e faleceu.
Quando foi presa, a namorada foi indiciada por tentativa de homicídio no 60ª Distrito Policial de (Campos Elíseos). Porém, com a morte da vítima, a tipificação do crime deve mudar.
Ela passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida. Como o nome não foi revelado, não foi possível localizar a defesa dela.
LEIA TAMBÉM:
ANÚNCIO
- Pedreiro morre ao ser atacado por pitbull dentro de casa em que trabalhava, no ABC Paulista
- Homem mantém a própria família refém e ameaça atear fogo em casa em Sorocaba, SP
Servidor público
Bruno trabalhava como técnico de iluminação do Teatro Raul Cortez desde a inauguração, em 2006. A Secretaria de Cultura e Turismo de Duque de Caxias emitiu uma nota lamentando o falecimento. “A equipe da SMCT DC agradece pela sua generosa contribuição e se solidariza com a família e amigos neste momento de imensa dor”, diz o texto.
Amiga do rapaz, Manuela Corrêa disse ao jornal “O Dia” que a família do rapaz está muito abalada com a perda. “Conversei com a mãe dele, que está muito abalada, e ela nos relatou a situação. A mulher dopou o Bruno e deu uma pedrada na cabeça dele. Depois que caiu no chão, desorientado, ela jogou água fervente na região do tórax, pegou no braço, no rosto. Pelo que os médicos do hospital contaram, o pulmão dele foi assado pelo líquido”, disse ela.