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Caso ‘cão Joca’: tutor quer reabrir caso e diz que houve falhas na investigação

Ministério Público disse que não havia evidências de maus-tratos, mas tutor alega que não foram realizadas diligências essenciais

Pet foi levado para a cidade errada e morreu na volta para SP
João Fantazzini Júnior com o cão Joca: pet morreu após erro em transporte aéreo da Gol (Reprodução/Arquivo pessoal)

Lembram do caso do cão Joca, aquele que morreu após um erro da companhia aérea mandá-lo por engano para Fortaleza, ao invés do destino em Sinop (MT), juntamente com seu tutor? O inquérito que investigava a morte do animal foi arquivado em outubro, mas o dono do cão entrou com recurso na Procuradoria de São Paulo e quer reabrir o caso alegando que houve falha na investigação.

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Em abril deste ano, Joca e seu tutor João Fantazzini embarcaram para o Mato Grosso, mas um erro operacional da empresa Gollog mandou Joca para Fortaleza. Ao serem notificados do erro, enviaram o cão de volta, mas nesse processo um voo que deveria durar 2h30 foi estendido para mais de oito horas de voo, com o animal sujeito ao calor, fome, sede e estresse. Joca não resistiu e chegou ao aeroporto de São Paulo morto.

Segundo o Ministério Público, não houve evidências de maus-tratos contra o animal, mas os advogados que defendem Fantazzini alegam que não foram realizadas diligências essenciais, como “a análise das imagens de câmeras de segurança e fotos apresentadas pelo funcionário responsável da retirada do animal no momento da chegada da aeronave no aeroporto de Fortaleza, que prova que a caixa de transporte não seguiu qualquer protocolo de segurança.”

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O documento impetrado pelos advogados argumenta ainda que no relatório da investigação aponta que a caixa onde o cachorro era transportada foi derrubada no desembarque em São Paulo. “Tais elementos são fundamentais para averiguar se houve crime de maus-tratos, e sua ausência impede uma conclusão justa e embasada dos fatos”, diz a petição dos advogados.

Na época do incidente, a companhia aérea Gol chegou a suspender o serviço de cães e gatos para viagens no porão dos aviões por 30 dias. Em nota, e empresa diz que “contribuiu com a apuração dos fatos junto às autoridades competentes e respeita a decisão judicial”.

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