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Estudante que gritou falas racistas para alunos da USP é demitida de um famoso escritório de advocacia

Uma das envolvidas no ato racista e classista durante os Jogos Jurídicos Estaduais foi identificada e demitida do escritório de advocacia em que estagiava.

Após ser identificada, aluna da PUC é demitida.
Após ser identificada, aluna da PUC é demitida. Após ser identificada, aluna da PUC é demitida. (Reprodução / X)

Uma das jovens estudantes de Direito da PUC-SP flagrada gritando ofensas racistas e classistas contra alunos da USP durante os Jogos Jurídicos Estaduais foi demitida do escritório de advocacia no qual estagiava. O caso, registrado no último sábado (16) viralizou nas redes sociais e chegou a receber ampla cobertura pelo Fantástico. Alguns envolvidos foram identificados e expostos nas redes sociais.

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Leia também: Alunos da PUC que ofenderam estudantes da USP nos jogos universitários são expostos na internet

Conforme reportagem do G1, o escritório de advocacia Pinheiro Neto declarou que a estagiária, apontada pelos estudantes como uma das envolvidas nos ataques racistas e classistas, foi demitida do quadro de funcionários da instituição. Por meio de uma nota, a empresa lamentou o episódio e afirmou ser contra qualquer tipo de preconceito.

A jovem em questão é aluna do curso de Direito da PUC-SP, e foi identificada junto a outros quatro estudantes que também proferiram ofensas durante uma partida de handebol masculino realizada em Araraquara, interior de São Paulo, pelos Jogos Jurídicos Estaduais. Os envolvidos foram identificados por diversos internautas, que seguem compartilhando os registros do caso e cobrando pelo posicionamento das instituições aos quais os estudantes são vinculados.

Entenda o caso

Durante uma partida de handebol universitário, alunos do curso de Direito da PUC-SP foram flagrados proferindo ofensas racistas e classistas contra estudantes negros do time masculino de handebol da faculdade de Direito da USP.

Imagens das agressões verbais foram amplamente divulgadas nas redes sociais e geraram revolta em internautas e demais estudantes. Em meio a pedidos de expulsão e responsabilização dos envolvidos, representantes do Centro Acadêmico 22 de Agosto, da PUC-SP, se manifestaram sobre o ocorrido e pediram que o caso seja investigado “com absoluto rigor”.

A reitoria da universidade também se posicionou por meio de suas redes sociais, afirmando que a Faculdade de Direito irá apurar o caso.

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