Foco

Caso João Alberto: morte de homem negro em supermercado do RS não foi racismo, diz Justiça

João Alberto Silveira Freitas foi espancado e morto por seguranças do Carrefour em 2022

Homem negro espancado no Carrefour de Porto Alegre, em 2020
Homem negro espancado no Carrefour de Porto Alegre, em 2020 (Reprodução)

João Alberto Silveira Freitas foi espancado e morto no estacionamento do supermercado Carrefour em Porto Alegre, em 2020, na véspera do feriado do Dia da Consciência Negra, após discussão com seguranças.

ANÚNCIO

A Polícia Civil e o Ministério Público apontaram que o crime foi cometido por racismo estrutural, mas o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul afastou essa hipótese que poderia agravar mais a pena dos acusados, em caso de condenação.

Com essa decisão, eles responderão por homicídio duplamente qualificado (meio cruel e recurso  que dificultou a defesa da vítima) em julgamento ainda sem data definida.

LEIA TAMBÉM:

RELEMBRE O CASO

João Alberto e sua esposa passavam pelo caixa do supermercado quando houve uma confusão e os seguranças foram chamados. Ele foi levado ao estacionamento do Carrefour e espancado até a morte por quatro pessoas, entre seguranças e funcionários do mercado. Elas também teriam impedido que ele fosse socorrido no local. A vítima morreu por asfixia.

Investigações da Polícia Civil e do Ministério Público apontaram o racismo estrutural como uma das qualificadoras do crime, além do motivo cruel e do uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima.

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias