Em fala durante uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, dia 19 de novembro, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, revelou que a tentativa de assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes que culminaria em um Golpe de Estado só não ocorreu por um “detalhe”.
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Ao ser questionado por jornalistas durante o G20, Pimenta confirmou a prisão de cinco pessoas, entre elas 4 militares das Forças Especiais do Exército, sob acusação de planejarem e tentarem executar um Golpe de Estado que impediria a posse do presidente Lula após as eleições de 2022.
Segundo ele, o plano era “concreto” e estava previsto para ser posto em prática antes da diplomação, realizada no dia 12 de dezembro de 2022. No entanto, devido a um “pequeno detalhe” ele foi adiado para o dia 15 do mesmo mês e acabou não sendo posto em prática.
Sequestro, golpe e morte
De acordo com as informações publicadas, o plano tinha como objetivo sequestrar e assassinar Alexandre de Moraes, que na época era presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Os golpistas também pretendiam executar Lula e Geraldo Alckmin.
Em fala, Pimenta declarou: “Estamos falando de uma ação concreta, objetiva, que traz elementos novos e extremamente graves sobre a participação de pessoas do núcleo de poder do governo Bolsonaro no golpe. Tentaram impedir a posse do presidente e vice-presidente eleitos, e tudo isso só não ocorreu por detalhe. Lembram daquele período? Foi quando houve a tentativa de explosão de um caminhão próximo ao aeroporto. Esses fatos se relacionam, os personagens são os mesmos. Os que financiaram os acampamentos em frente aos quartéis também participaram destes episódios”.
O ministro ainda reforçou que o plano tem conexão com os atos do dia 08 de janeiro, e rejeitou qualquer possibilidade de anistia para os envolvidos nos ataques à democracia.
Informações: CBN.