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Veja quem são os presos sob suspeita de tramar a morte de Lula

Ao menos cinco militares das forças especiais estavam envolvidos em um plano para matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022.

Veja quem são os presos sob suspeita de tramar a morte de Lula
Veja quem são os presos sob suspeita de tramar a morte de Lula (Reprodução)

Ao menos cinco militares das forças especiais foram presos pela Polícia Federal sob suspeita de planejar um golpe de estado que tinha como objetivo impedir a posse do presidente Lula após as últimas eleições presidenciais. As prisões são parte da operação “Contragolpe”, que também envolve três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares derivadas da prisão dos cinco envolvidos no caso. A aplicação dos mandados é acompanhada pelo Exército Brasileiro.

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Leia também: Plano para matar Lula, Alckmin e Moraes: PF prende militares das forças especiais que planejaram golpe em 2022

De acordo com a CBN Brasil, todos os presos exerciam cargos públicos. Eles foram identificados como sendo: tenente coronel Hélio Ferreira Lima (que comandava a 3ª Companhia de Forças Especiais em Manaus); o general e ex-ministro interino da Secretaria-Geral Mário Fernandes (Secretário executivo da PR e assessor do deputado Eduardo Pazuello); Rafael Martins de Oliveira, major das Forças Especiais do Exército; o major Rodrigo Bezerra de Azevedo e o policial federal Wladimir Matos Soares.

Veja quem são os presos sob suspeita de tramar a morte de Lula
Quatro militares das Forças Especiais do Exército e um Policial Federal foram presos. (Reprodução)

“Kids pretos”

Conforme as publicações, os quatro militares presos são integrantes de um grupo da elite militar conhecido como “kids pretos”. Eles teriam planeado a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que era monitorado pelo grupo. A ação seria realizada caso o Golpe de Estado fosse bem-sucedido.

Em meio aos planos do grupo, foi identificado também um plano detalhado nomeado de “Punhal Verde e Amarelo”, com possível data de execução para o dia 15 de dezembro de 2022. O plano de ação incluiria a morte de Lula e Geraldo Alckmin antes da posse presidencial. Entre os detalhes do plano, o grupo listava os recursos humanos e bélicos necessários para sua execução, bem como utilizava técnicas operacionais militares avançadas para sua execução. Os acusados ainda pretendiam instaurar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, que seria integrado pelo próprio grupo para gerenciar conflitos institucionais que pudessem ocorrer após a ação.

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