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Após ser indiciado pela PF, Jair Bolsonaro critica Alexandre de Moraes e dispara: “Faz tudo o que não diz a lei”

O ex-Presidente foi indiciado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

Nesta quinta-feira, dia 21 de novembro, o ex-Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, se pronunciou após ter sido indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

Bolsonaro concedeu uma entrevista ao portal ‘Metrópoles’ e, em seguida, a publicou em seu perfil no X, antigo Twitter. O ex-presidente concentrou suas críticas no ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF).

“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, declarou.

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“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, concluiu Bolsonaro.

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O indiciamento acontece no inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado para manter Jair Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota para Lula (PT) em 2022.

Além de Bolsonaro, também foram indiciados: o general Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Alexandre Ramagem, chefe da Agência Brasileira de Inteligência no governo Bolsonaro e mais 33 pessoas.

Moraes analisará o material e o enviará à Procuradoria-Geral da República. Então, será decidido se apresentará denúncias contra os envolvidos. Se o STF as acatar, os investigados viram réus.

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