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Delação premiada tem chances de ser anulada e Mauro Cid pode voltar à prisão

Investigadores apontaram inconsistências e contradições no depoimento de Mauro Cid, que corre o risco de voltar à prisão.

Os benefícios de delação premiada oferecidos a Mauro Cesar Barbosa Cid podem ser retirados e levar o tentente-coronel de volta à prisão. Após investigações apontarem contradições em seus depoimentos, ele foi intimado a prestar novos esclarecimentos diretamente ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A expectativa é que Mauro Cid seja ouvindo ainda nesta quinta-feira, dia 21 de novembro.

Leia sobre o caso:

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De acordo com uma publicação feita pelo G1, Mauro Cid está sob escrutínio da Polícia Federal (PF) e chegou a negar em depoimento prévio, realizado em 19 de novembro, saber sobre os planos para uma tentativa de Golpe de Estado no ano de 2022 após a derrota da capa de Bolsonaro. O tenente-coronel foi chamado para prestar esclarecimentos após investigadores da PF conseguirem recuperar uma série de dados apagados de seu computador.

Apesar de sua condição de delator, que o obriga a dizer a verdade aos investigadores, Mauro Cid teria omitido informações e apresentado contradições durante seu depoimento, deixando a PF em dúvida sobre a integridade de sua colaboração.

Troca de mensagens

Conforme as informações, Mauro Cid teria conhecimento das ações golpistas investigadas pela “Operação Contragolpe”. Ele teria trocado uma série de mensagens sobre o tema com o general da reserva Mario Fernandes, um dos presos na última terça-feira, dia 19 de novembro. O plano em questão continha ações que levariam à prisão e morte de Alexandre de Moraes e a execução de Lula e Alckmin.

Vale lembrar que Mauro Cid chegou a ser preso em maio de 2023 durante a investigação de fraudes em cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, familiares e assessores. Na época ele fez um acordo de colaboração premiada e deixou a prisão após quase seis meses detido. Em 22 de março de 2024 ele voltou a ser preso após desobedecer as regras da delação premiada ao comentar sobre as investigações, mas foi solto em 3 de maio sobre uma nova série de determinações e regras.

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