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PF divulga novos detalhes sobre tentativa de golpe que levaria a morte de Lula

Ao que tudo indica, Lula e Alexandre de Moraes passaram a ser monitorados pelo grupo logo após as eleições de 2022.

Polícia Federal
Polícia Federal (Reprodução - Polícia Federal)

Novos detalhes sobre a tentativa de Golpe de Estado que terminaria com a morte de Lula, Alckmin e Moraes foram divulgados com base nos dados da investigação realizada pela Polícia Federal. O plano, conduzido pelos “kids pretos”, foi iniciado logo após as eleições presidenciais de 2022, e começou com o monitoramento de Lula e Morais logo após a confirmação do resultado das urnas.

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Leia sobre o caso:

De acordo com o Jornal Nacional, o grupo, liderado pelo general Mário Fernandes, teria iniciado o monitoramento de Lula e Moraes logo após a confirmação do resultado das eleições. Na ocasião, Fernandes era o número dois da Secretaria-Geral da Presidência da República, e chegou a realizar uma série de visitas nos acampamentos de manifestantes montados em frente ao QG do Exército em Brasília.

Plano detalhado

Segundo a PF, Fernandes foi o responsável por criar e tirar cópias do documento “Planejamento - Punhal Verde e Amarelo” usando recursos da Presidência. No arquivo em questão foram detalhados os planos para prender e executar Alexandre de Moraes, assim como Lula e Geraldo Alckmin. Uma das cópias teria sido levada ao Palácio da Alvorada, onde o então presidente Jair Bolsonaro estava.

No texto foram detalhados os locais frequentados por Moraes e Lula, bem como seus principais trajetos diários e dados referentes às equipes de segurança que os acompanhavam. Também foram listadas a quantidade de armamentos e pessoas necessárias para executar a operação.

Início da ação

Foi em 12 de novembro, após uma reunião na residência do general Braga Netto, candidato à vice na chapa de Bolsonaro, que dois dos presos na ação e o tenente-coronel Mauro Cid deram o sinal verde para o início das ações. Com isso, entre os dias 21 e 23 de novembro os tententes-coronéis Rafael Martins de Oliveria e Hélio Ferreira Lima, presos na última terça-feira (19), passaram a monitorar Alexandre de Moraes enquanto aguardavam uma eventual “ordem de prisão”.

O plano teria sido posto em prática no dia 15 de novembro, mas não foi concluído. O plano fracassou após a sessão do Supremo da qual participava Alexandre de Moraes ser finalizada mais cedo.

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