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Por que a polícia matou o estudante de medicina desarmado em um hotel de São Paulo?

Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi morto com um tiro no peito na madrugada desta quarta-feira

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PMs envolvidos em morte de estudante de medicina com tiro à queima-roupa em SP são afastados (Reprodução)

Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi morto pela polícia na madrugada desta quarta-feira, em um hotel na Rua Cubatão, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, após supostamente dar um tapa no retrovisor de uma viatura e sair correndo, de acordo com a versão da polícia.

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O jovem, que cursava o quinto ano de medicina na Universidade Anhembi Morumbi, estava hospedado no Hotel Flor da Vila mariana com uma mulher. As imagens da câmera de segurança do hotel mostram quando ele entrou no local correndo, sem camisa, perseguido por policiais. Um dos agentes tenta puxá-lo enquanto o outro policial chuta. Durante a confusão ouve-se um tiro e o rapaz é atingido na altura do peito.

Marco Aurélio foi levado do Hospital Ipiranga em estado grave, onde teve duas paradas cardiorrespiratórias e chegou a ser operado, mas não resistiu.

No boletim de ocorrência registrado na delegacia os policiais alegam que ele estava bastante alterado e agressivo no momento da abordagem e teria tentado pegar a arma da mão de um dos agentes.

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Os agentes usavam a câmera corporal, mas no momento da abordagem os equipamentos estavam desligados. Os PMs envolvidos na morte do estudante foram afastados de suas funções até o final das investigações.

O irmão, Frank Cardenas, que também é medico, disse que Marco era um bom irmão. “Ele era um bom irmão, um bom filho, uma pessoa muito querida”, disse.

A faculdade emitiu uma nota de pesar:

“Neste momento de imensa dor, nos solidarizamos com seus familiares, companheiros de time e colegas, que perderam não apenas um companheiro de jornada, mas também um amigo. Que sua memória seja sempre lembrada com carinho e que sua trajetória inspire todos nós.”

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