A polícia ainda apura quem foi o mandante da execução do empresário Antônio Vinicius Gritzbach, que delatou esquemas do PCC e policiais corruptos ao Ministério Público de São Paulo em troca de sua liberdade.
Entre suas delações ao Ministério Público, Vinícius entregou um esquema para construção de 120 casas em um condomínio residencial na zona sul de São Paulo com dinheiro do traficante Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, para quem ele lavava dinheiro. A notícia é do Metrópoles.
Vinícius é acusado de ser o mandante da execução de Cara Preta, em 2021, na cona leste de São Paulo, após desentendimento por uma quantia milionária de bitcoins que o empresário aplicou e nunca mais devolveu. Ele negava crime.
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Antes de morrer o empresário admitiu que fazia a venda subfaturada de imóveis na zona leste em dinheiro vivo para esquentar o dinheiro do traficante e de outros criminosos ligados ao PCC.
Gritzbach foi executado com 10 tiros de fuzil quando deixava o saguão do Aeroporto de Guarulhos por dois homens encapuzados que fugiram do local em um Gol preto, carro que foi abandonado em seguida a cerca de 6 quilômetros do local.
A polícia identificou um dos integrantes da quadrilha, que estava dentro do aeroporto e avisou aos matadores o momento exato em que o empresário deixava o aeroporto.
Kauê do Amaral Coelho, 29 anos, cuja identidade foi verificada após análise de várias câmeras de segurança do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, está sendo procurado e as autoridades ofereceram recompensa de R$ 50 mil por informações que levem a sua captura.