O ex-presidente Jair Bolsonaro e dois de seus assessores foram indiciados no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado apresentado formalmente pela Polícia Federal na última quinta-feira, 21 de novembro. No entanto, os nomes de Bolsonaro, Mauro Cid e Marcelo Costa Câmara têm em comum outras três investigações conduzidas pela PF.
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Além de serem indiciados no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro e dois de seus ex-assessores também foram indiciados nos inquéritos referentes a negociação das joias sauditas e a fraude no cartão de vacinação. Outro nome que aparece em mais de um processo é de Ailton Gonçalves Barros, major reformado do Exército, que é citado nos casos da tentativa de golpe e das fraudes na vacinação.
Entenda os outros casos
Além de serem indiciados no caso da tentativa de golpe em 2022, Bolsonaro, Mauro Cid e Marcelo Costa Câmara também foram indiciados em um inquérito da Polícia Federal referente a um esquema de falsificação de cartões de vacina. Ao todo, 16 pessoas foram indiciadas neste caso sob suspeita de incluir informações falsas em um sistema do Ministério da Saúde para beneficiar o ex-presidente, seus familiares e auxiliares. O caso foi tornado público em maio de 2023, e a Procuradoria-Geral da República solicitou novas diligências para complementar a documentação apresentada.
Já no caso das joias sauditas, a PF indiciou o ex-presidente e outras 11 pessoas pela suspeita de apropriação indevida de joias milionárias dadas de presente pelo governo da Arábia Saudita durante o mandato de Bolsonaro.
As joias em questão foram recebidas e não foram declaradas como patrimônio do Estado, o que é exigido por lei. Indícios também apontam que algumas das joias chegaram a ser negociadas nos Estados Unidos. A exemplo do ocorrido no caso da fraude na vacinação, a Procuradoria-Geral da República solicitou novas diligências para complementar a documentação apresentada.
Informações: G1