A família de Nicoly Victoria Camargo Rodrigues, encontrada morta às margens de uma rodovia em Cubatão, litoral de SP, contaram que ela estava morando na Praia Grande para tentar fugir do ex-companheiro, de quem tinha se separado recentemente. Segundo uma das primas da jovem, que concedeu entrevista ao G1, ela pode ter sido vítima de feminicídio.
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O corpo da jovem foi encontrado às margens da Interligação Baixada Santista, perto das 3 horas da manhã do dia 13 de novembro. O responsável por encontrá-la foi um guincheiro da Ecovias, que acionou as autoridades. Nicoly foi encontrada com marcas de perfurações por arma de fogo.
Segundo Mayara Cristina Rodrigues, prima da vítima, o principal suspeito da morte de Nicoly é o ex-companheiro dela, um homem de 41 anos com quem ela vivia há cinco anos. O relacionamento entre os dois chegou ao fim no início de novembro.
O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic do Deinter-6.
Ela foi ameaçada pelo ex-companheiro
Segundo a prima de Nicoly, a jovem chegou a ser ameaçada pelo homem, que está desaparecido até o momento. Ela chegou a pedir ajuda aos familiares para sair da relação e pediu abrigo para a tia que mora no litoral paulista.
Apesar de fugir do suspeito, a vítima relatou ter sido rastreada por ele, que apareceu no portão do imóvel horas depois de sua chegada no local. Em um suposto diálogo entre o homem e a avó de Nicoly, o homem ameaça matar a jovem e a mãe dela. As ameaças eram constantes e chegavam em diversas formas, até mesmo por transferências via pix.
Nicoly desapareceu perto das 8h do dia 12 de novembro, mas sua família só soube da morte no dia 16, quando a tia tentou registrar um boletim de ocorrência informando de seu desaparecimento.