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Suzane von Richthofen não passa para a segunda etapa do concurso para o TJSP

Cumprindo pena pela morte dos pais, ela tentava disputar uma das três vagas para o Tribunal de Justiça em Bragança Paulista, interior de SP.

Condenada à prisão pela morte de seus pais, Suzane von Richthofen, de 42 anos, participou de um concurso público na tentativa de conquistar uma das três vagas oferecidas para o Tribunal de Justiça de Bragança Paulista, cidade em que mora com o marido e o filho de 9 meses. Apesar de realizar a prova em setembro, Suzane não atingiu a pontuação mínima necessária para seguir para a próxima etapa do concurso.

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O resultado da prova foi divulgado na última sexta-feira, dia 22 de novembro. Na lista, conforme reportagem do O Globo, Suzane aparece como eliminada. Para se classificar ela deveria obter ao menos 73 pontos de 100, mas não é possível saber o resultado obtido por ela visto que a pontuação só pode ser consultada pelo próprio candidato.

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Não foi o primeiro concurso de Suzane

Conforme a reportagem, este não foi o primeiro concurso público do qual Suzane participou. Em 2023 ela chegou a se inscrever para o cargo de telefonista na Câmara Municipal de Avaré, mas desistiu devido à repercussão negativa da notícia.

Apesar de poder prestar o concurso, Suzane teria que enfrentar um imbróglio jurídico, pois não teria garantias de posse uma vez que ainda cumpre pena pela morte de seus pais. De acordo com o TJSP, o candidato precisa apresentar diversos documentos no momento da nomeação, sendo que um deles exige a comprovação de “boa conduta”.

Para tal, são solicitados documentos oficiais como o atestado de antecedentes criminais, certidões de distribuições e execuções criminais. Além disso, o candidato também deve apresentar uma certidão de próprio punho informando se responde ou respondeu a inquérito policial ou civil, a processo penal, cível, de sindicância ou administrativo.

Caso conseguisse assumir o cargo de escrevente, Suzane trabalharia no mesmo fórum onde tramita seu processo de execução penal, que corre em sigilo. Vale lembrar que sua pena acaba somente em 2041 e que atualmente ela cumpre pena no regime aberto, com uma série de restrições.

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