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Ex-policiais responsáveis pela morte de Genivaldo por asfixia enfrentarão júri que entrará para a história

A vítima morreu asfixiada após ser trancada no porta-malas há dois anos.

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Ex-policiais responsáveis pela morte de Genivaldo enfrentarão júri que entrará para a história (Reprodução)

O Ministério Público Federal (MPF) iniciará nesta terça-feira (26) o julgamento de três ex-policiais rodoviários federais acusados de tortura e homicídio qualificado contra Genivaldo Santos, que morreu após ser trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e forçado a inalar gás lacrimogêneo em 25 de maio de 2022.

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O caso ganhou repercussão internacional, e o júri deve durar sete dias. Os ex-policiais William Noia, Kleber Freitas e Paulo Rodolpho estão presos desde outubro de 2022. O julgamento vai acontecer no Fórum de Estância, em Sergipe, com a participação de cinco procuradores do MPF, incluindo três do Grupo de Apoio ao Tribunal do Júri.

O episódio foi incluído no Observatório de Causas de Grande Repercussão, do CNJ e CNMP, que acompanha eventos de grande impacto social, como os desastres de Mariana e Brumadinho. Este será o primeiro júri federal realizado em Sergipe em 21 anos. Em outubro, a União foi condenada a pagar R$ 1.050.000,00 em indenizações aos familiares de Genivaldo, elevando o total das indenizações relacionadas ao caso para mais de R$ 1,9 milhão.

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O processo de julgamento seguirá as etapas padrão de um Tribunal do Júri, com sorteio de jurados, oitiva de testemunhas, debates entre acusação e defesa, e, ao final, a votação do Conselho de Sentença, que decidirá pela absolvição ou condenação dos réus.

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