Os quatro militares detidos de forma preventiva durante a operação Contragolpe da Polícia Federal foram encaminhados para diferentes prisões do Exército. Integrantes do alto escalão militar, os quatro indiciados são suspeitos de planejar a morte do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, em 2022.
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Detidos na manhã do dia 19 de novembro, os militares foram encaminhados para batalhões localizados no Rio de Janeiro e região metropolitana. De acordo com o Metrópoles, eles foram divididos em quatro unidades prisionais diferentes para evitar que eles se comuniquem uns com os outros.
“Bicuda na Constituição”
Conforme a publicação recente, transcrições de áudio revelaram parte das mensagens trocadas pelo general Mário Fernandes, um dos quatro militares detidos, e outros nomes citados no inquérito do golpe. Em uma das mensagens, o general afirma estar “cansado de andar dentro das quatro linhas da Constituição”, e afirmou já “ter dado uma bicuda” na Constituição. Fernandes é tido como o mais radical dos quatro militares detidos na ação.
Assim como o general Mário Fernandes, os tenente-coronéis Helio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra Azevedo e Rafael Martins de Oliveira também foram detidos durante a operação Contragolpe, sob suspeita de envolvimento na trama para envenenar o presidente Lula e o vice Geraldo Alckmin, e prender e assassinar Alexandre de Moraes.