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Agente da Polícia Federal preso por envolvimento ato golpista esteve infiltrado entre os seguranças de Lula

Ele teria como principal função captar informações sobre o presidente eleito e sua equipe de segurança.

Wladimir Matos Soares foi preso sob acusação de se infiltrar na segurança de Lula
Wladimir Matos Soares foi preso sob acusação de se infiltrar na segurança de Lula Wladimir Matos Soares foi preso sob acusação de se infiltrar na segurança de Lula (Reprodução)

A prisão de um agente da Polícia Federal sob suspeita de envolvimento na trama golpista foi confirmada pela PF após a quebra de sigilo sob o relatório que pede o indiciamento de 37 pessoas. Wladimir Matos Soares foi preso sob acusação de se infiltrar na segurança de Lula, eleito em 2022, para repassar informações específicas aos golpistas. O agente teria fornecido detalhes estratégicos sobre os esquemas de segurança que envolviam Lula no período entre as eleições e a posse.

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Conforme informações publicadas pelo G1, Wladimir forneceu detalhes sobre o esquema de segurança de Lula por meio de áudios e mensagens enviadas a outros indiciados no processo sobre a tentativa de golpe de Estado. Nos áudios, ele descreve em detalhes o posicionamento e as movimentações das equipes de segurança de Lula, citando até mesmo alterações no esquema de proteção ao presidente eleito e a localização da hospedagem dos envolvidos.

Apoio ao Golpe de Estado

Além de citar as movimentações sobre a segurança de Lula, Wladimir também se posicionou favorável ao Golpe de Estado, reiterando por meio de mensagens que estava com sua equipe “pronta para ajudar a defender o Palácio e o Presidente”.

De acordo com a publicação, as ações de Wladimir demonstraram não apenas quebra de dever funcional, mas também uma participação clara nas articulações golpistas. A intenção seria impedir a posse de Lula e manter Jair Bolsonaro no poder.

Com o relatório encaminhado à PGR, a expectativa é de que uma denúncia seja formalmente apresentada a partir de fevereiro de 2025, visto a complexidade do inquérito e a proximidade do recesso de fim de ano.

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