A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira dois agentes da polícia que foram delatados pelo empresário assassinado no aeroporto de Guarulhos, Antônio Vinícius Lopes Gritzbach. As prisões fazem parte da Operação Tai-Pan, deflagrada para desarticular o crime organizado. A informação é do Uol.
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Os presos foram o policial civil Cyllas Elia e o capitão da Polícia Militar Diogo Costa Cangerana, que comandava uma companhia do 13º Batalhão, no Brás, em São Paulo, e era apontado como articulador do esquema criminoso.
Segundo a delação do empresário, o policial civil era sócio de um banco digital com Anselmo Becheli Santa Fausta, 38, o Cara Preta, e com Rafael Maeda Pires, 31, o Japa, os dois traficantes ligados ao PCC. Elia trabalhava na Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos, do Deic.
Ambos, ‘Cara Preta’ e ‘Japa’ foram mortos. Cara Preta foi assassinado em 2021, no Tatuapé, junto com o motorista Antônio Corona Neto, 33, o ‘Sem Sangue’, segundo a polícia por ordem de Gritzbach que teria desviado R$ 200 milhões e era ameaçado de morte pelo traficante.
Já ‘Japa’ foi achado morto com um tiro na cabeça no estacionamento de um prédio no Tatuapé, dentro do seu carro.
EXECUÇÃO DE GRITZBACH
Gritzbach foi assassinado no último dia 8 de novembro a tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, por matadores usando capuz, que fugiram usando um Gol preto. O carro foi achado a cerca de 3 km do local do crime, abandonado, juntamente com as armas.
Um dos participantes do crime foi identificado pela polícia e está sendo procurado. Ele é Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, e seu papel foi ficar dentro do aeroporto informando os matadores sobre a movimentação do empresário e o momento em que ele deixaria o local para a área externa do aeroporto. A polícia estipulou uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à sua prisão