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Ex-juiz do TSE teria auxiliado a produzir relatório contra urnas eletrônicas

Sandro Nunes Vieira, que atuou no Tribunal Superior Eleitoral até agosto de 2022 teria agido de forma “ilegal e clandestina”.

Segundo informações publicadas pelo Blog da Andréia Sadi, no G1, o juiz federal Sandro Nunes Vieira foi um dos citados no relatório final da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado que manteria Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. O juiz atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o mês de agosto de 2022, chegando a se tornar auxiliar da presidência da Corte no ano de 2021, na gestão de Luís Roberto Barroso.

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De acordo com a publicação, apesar de ser citado no inquérito por uma suposta atuação “ilegal e clandestina” ao assessorar o PL a elaborar um documento com ataques sem provas às urnas, Sandro Nunes Vieira não foi indiciado.

Relatório final cita participação

Conforme informações contidas no relatório final do caso emitido pela Polícia Federal, Vieira teria auxiliado o PL a elaborar um documento que foi utilizado em uma representação feita ao TSE contra a votação do 2º turno das eleições, que culminou com a derrota de Bolsonaro nas urnas. O partido, no entanto, não questionou os resultados do 1º turno, que foram favoráveis à sigla na bancada da Câmara dos Deputados.

Na documentação, é registrado que em 16 de novembro de 2022, o coronel do Exército e assessor de Bolsonaro, Marcelo Câmara, mandou uma mensagem para Mauro Cid pedindo que o nome de Sandro não fosse citado pelo presidente do PL, responsável por apresentar a contestação. Apesar disso, o nome do juiz foi citado durante uma fala de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, durante uma fala no dia 19 de novembro.

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