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Marcelly Neves: saiba quem estava por trás do medicamento que prometia emagrecimento de 10 kg em 15 dias

A quadrilha liderada por Marcelly foi detida nesta quarta-feira (27).

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Marcelly Neves: saiba quem estava por trás do medicamento que prometia emagrecimento de 10 kg em 15 dias (Reprodução/Instagram)

Marcelly Neves de Lima, de 32 anos, ganhou destaque recentemente após ser presa em flagrante por vender medicamentos falsificados para emagrecimento, com uma fábrica artesanal instalada em sua própria casa. Ela foi detida com a mãe, Elda Maria das Neves, de 57 anos, e uma outra mulher, Diana Ramos Soares, de 35 anos, nesta quarta-feira (27).

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Segundo o g1, investigações da polícia apontam que Marcelly misturava substâncias como sibutramina, um medicamento tarja preta que inibe o apetite, e bisacodil, um laxante. Ela produzia e embalava os remédios com rótulos personalizados com sua própria marca, oferecendo-os como soluções milagrosas para emagrecimento.

O produto, conhecido como “Seca Máximo”, prometia uma perda de até 10 kg em duas semanas, mas não tinha eficácia comprovada e causava sérios riscos à saúde dos consumidores.

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Marcelly Neves: saiba quem estava por trás do medicamento que prometia emagrecimento de 10 kg em 15 dias (Reprodução/Instagram)

Ostentação e luxo nas redes sociais

Marcelly mantinha uma vida de ostentação nas redes sociais, onde exibia o conforto e luxo de seu cotidiano. Sua popularidade nas plataformas digitais ajudava na comercialização dos produtos, atraindo clientes que confiavam na promessa de resultados rápidos e fáceis.

A operação de venda de remédios falsificados era feita dentro de sua residência, com uma estrutura artesanal de fabricação. A polícia apreendeu diversos itens durante a operação, incluindo embalagens de medicamentos usados na fabricação do “Seca Máximo”, uma réplica de fuzil, uma balança de precisão e um caderno com anotações detalhadas sobre as vendas realizadas.

A investigação começou após uma vítima relatar efeitos colaterais graves do produto, contendo sibutramina e bisacodil. Marcelly liderava o esquema, comprando remédios em farmácias e reembalando-os com rótulos falsificados, conforme a investigação. Os medicamentos eram vendidos como naturais e eficazes nas redes sociais e WhatsApp, onde a quadrilha minimizava os efeitos colaterais.

Segundo o EXTRA, durante a operação, foram apreendidos frascos sem registro na Anvisa e informações de segurança. Os envolvidos responderão por tráfico de drogas, associação criminosa venda de produtos farmacêuticos adulterados, exposição a perigo da vida e crimes contra o consumidor.

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