A jovem Paloma Lopes Alves, de 31 anos, morreu durante a realização de uma hidrolipo na clínica Maná Day, localizada no Tatuapé, Zona Leste de SP. A mulher, que deu entrada na clínica em 26 de novembro, teve uma para cardiorrespiratória após realizar o procedimento com um médico que foi contratado por meio das redes sociais. Ela realizaria a remoção de gordura das regiões das costas e abdômen.
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Conhecida por ser uma versão simplificada da lipoaspiração, procedimento cirúrgico para remoção de gordura localizada que requer anestesia geral, a hidrolipo é um procedimento simplificado que pode ser realizado em consultórios e clínicas desde que os protocolos de segurança sejam seguidos à risca.
Conforme publicado pelo portal Metrópoles o cirurgião plástico André Maranhão, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP-RJ), reforça que a nomenclatura “hidrolipo” não é reconhecida oficialmente pela SBCP, visto que o procedimento é uma lipoaspiração realizada em consultórios.
A popularização do termo se deu justamente para “facilitar o entendimento dos pacientes”, mas ainda assim a complexidade do procedimento se mantém. Além disso, mesmo que não seja realizado em um hospital, é necessário que o espaço esteja devidamente equipado, higienizado e seguro para minimizar os riscos de infecções, perfurações e morte.
Diferenças e riscos
A hidrolipo é realizada com uma anestesia local e inclui a aplicação de soluções no tecido adiposo do paciente antes da retirada da gordura. Segundo Fausto Bermeo, cirurgião plástico citado pelo Metrópoles, o procedimento também apresenta riscos aos pacientes, reforçando a necessidade de ser realizado em um ambiente adequado e esterilizado.
Apesar de ser feito com uma anestesia local, ainda é necessário que o espaço possua os equipamentos para manter o paciente devidamente monitorado e para prestar socorro em caso de possíveis complicações.