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"Pendrive do golpe" foi encontrado pela Polícia Federal entre pertences de indiciado

Planos para golpe e prisão de ministros estavam detalhados no pendrive encontrado com um dos indiciados no inquérito do golpe.

Um pendrive localizado entre os pertences de um dos indiciados no inquérito do golpe pode auxiliar a Polícia Federal nas investigações e desdobramentos do inquérito. No item, localizado com o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, foram localizados arquivos que detalhavam um plano de golpe para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder mesmo após a derrota para Lula nas eleições de 2022.

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Segundo o UOL, no pendrive em questão foi encontrada uma planilha contendo mais de duzentas linhas com fatores estratégicos de planejamento para ruptura democrática. O arquivo em questão continha informações que levariam à uma anulação do processo eleitoral sob alegações de “irregularidades”, o que ocasionaria a realização de novas eleições. Entre os principais objetivos do plano, estava a “exploração global de narrativas de fraude eleitoral” e a “convocação das Forças Armadas para garantir a execução das medidas” previstas pelo grupo.

“Processo eleitoral fraudulento”

De acordo com a Polícia Federal, a narrativa de uma suposta fraude ou vulnerabilidade no processo eleitoral seria utilizada pelo grupo como justificativa para romper a ordem democrática. No arquivo em questão, também estariam previstas as prisões “preventivas” de juízes do Supremo Tribunal Federal que foram considerados pelo grupo como “geradores de instabilidades”.

A intenção, seria “neutralizar a capacidade de atuação do STF”, em específico do Ministro Alexandre de Moraes, que inclusive chegou a ser citado como alvo de uma operação em que seria preso de forma irregular e morto pelo grupo.

Além da planilha, a PF também localizou no pendrive em questão um arquivo nomeado como “Operação Pacificação Nacional” no qual estava prevista uma operação em cinco fases com execução entre os meses de dezembro de 2021 e agosto de 2023.

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