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Empresário é preso suspeito de estuprar menor durante voo de SP ao PA; veja o que se sabe do caso

PF fez a prisão em flagrante assim que o voo pousou no Pará; vítima estava com os pais na viagem, mas estavam em assentos separados

A Polícia Federal prendeu um homem suspeito de estuprar um adolescente durante um voo que partiu do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Belém, no Pará. O empresário Felippe Rodrigues Batista foi detido em flagrante logo após pouso na capital paraense e encaminhado a um presídio. Foi estipulada uma fiança no valor de R$ 28,2 mil, que foi paga na manhã desta quarta-feira (4).

O caso ocorreu na madrugada da última segunda-feira (2). Conforme a PF, a vítima viajava com os pais, mas eles estavam em assentos separados. Felippe estava no banco ao lado do menor e iniciou uma conversa, que evoluiu para um comportamento que configurou uma importunação sexual. Assustado, o garoto levantou do local e foi até onde estava o pai.

Uma discussão foi iniciada dentro da aeronave e o suspeito precisou ser colocado dentro de um dos banheiros para que outros passageiros não o agredissem. Logo, a PF foi avisada sobre o estupro de vulnerável e foi feita a prisão logo depois da aterrisagem do avião.

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Em nota, a Azul afirmou acionou a PF para “realizar o desembarque de um passageiro e apurar comportamento indisciplinado” durante o voo AD6074 (Guarulhos-Belém), na segunda-feira.

“O protocolo estabelecido pela companhia foi seguido pela tripulação, que prestou toda assistência necessária aos demais clientes. A Azul segue à disposição das autoridades e reforça que repudia qualquer manifestação ou comportamento inadequado que cause constrangimento a seus clientes e tripulantes”, declarou a companhia.

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Fiança de R$ 28,2 mil

O empresário passou por audiência de custódia, na terça-feira (3), quando a Justiça Federal acatou um pedido do Ministério Público Federal (MPF) e estipulou a fiança no valor de R$ 28,2 mil para a concessão de liberdade provisória.

“O valor elevado da fiança não teve como foco prioritário a capacidade econômica do acusado, mas sim a necessidade de assegurar a vigência da norma penal diante da gravidade da conduta, reforçar a credibilidade da justiça e demonstrar o compromisso do Judiciário com a proteção dos valores fundamentais do processo penal”, destacou o MPF.

Na decisão, o juiz ainda determinou restrições ao suspeito, como a proibição de uso de transporte coletivo terrestre e aéreo, recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato com a vítima e seus familiares, e a monitoração eletrônica do acusado.

O homem estava na Central de Custódia Provisória da Marambaia (CCP Marambaia), em Belém, e, como pagou a fiança, deve ser liberado em breve. A defesa do empresário não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

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