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Trio que executou família em canavial é julgado e condenado no interior de SP; relembre o caso

Vítimas passaram quatro dias desaparecidas e foram achadas mortas; adolescente tentou acionar o 190

Réus no caso foram julgados e condenados
Família ficou desaparecida e foi achada morta em canavial, em dezembro de 2023, no interior de SP (Reprodução/Redes sociais)

A Justiça condenou os três homens acusados de executar uma família em um canavial, em Votuporanga, no interior de São Paulo, em dezembro de 2023. Pai, mãe e filha passaram quatro dias desaparecidos e foram achados mortos com marcas de tiros. Antes do crime, a adolescente tentou pedir ajuda pelo 190 da Polícia Militar, mas não conseguiu completar a chamada.

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No julgamento, João Pedro Teruel, Rogério Schiavo e Danilo Roberto Barboza da Silva foram considerados culpados pelas execuções das vítimas: Anderson Givago Marinho, de 35 anos, Mirele Regina Beraldo Tofalete, de 32, e Isabelly Tofalete Marinho, de 15.

A juíza Gislaine de Brito Faleiros Vendramini, da 1ª Vara Criminal, condenou João Pedro e Rogério a 87 anos e seis meses de prisão em regime fechado. Já Danilo foi sentenciado a 93 anos e quatro meses de reclusão.

Ainda cabe recurso, mas as defesas dos réus não foram encontradas para comentar se pretendem recorrer.

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Relembre o caso

Conforme a investigação, as vítimas saíram de casa em Olímpia, no interior paulista, no dia 28 de dezembro de 2023. Elas seguiram com destino a São José do Rio Preto, na mesma região, para comemorar o aniversário de Mirele. O trajeto entre as cidades é de cerca de 40 minutos, mas as vítimas não chegaram ao local.

Pouco depois de sair de casa, Mirele e Anderson pararam de responder às ligações e mensagens de familiares e amigos. O sumiço foi denunciado à polícia e buscas passaram a ser realizadas. No dia 31 de dezembro de 2023, o carro da família passou por um radar que fica no perímetro de Mirassol, também no interior de São Paulo, que não integra o percurso que as vítimas pretendiam fazer.

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Um morador de Votuporanga, que circulava de bicicleta em uma estrada de acesso ao bairro Cruzeiro, encontrou os corpos no canavial na tarde do último dia 1º de janeiro. Anderson estava fora do veículo da família, enquanto a esposa e a filha seguiram no carro.

Na época, o delegado Marcelo Pupo, responsável pelas investigações, contou que Anderson fazia o transporte de maconha e acabou sendo alvo de uma emboscada. O homem pretendia entregar os entorpecentes para os suspeitos quando foi assassinado. A investigação aponta que as outras duas vítimas não tinham ligação com tráfico de drogas.

Ainda segundo a polícia, Isabelly tentou pedir socorro pelo 190 da Polícia Militar. Uma ligação foi feita pelo celular dela na tarde do dia 28 de dezembro de 2023, data em que ela desapareceu com o pai e a mãe, mas a ligação não chegou a ser completada. Quatro dias depois, eles foram achados sem vida.

Família foi achada em carro abandonado em canavial
Anderson Givago Marinho, de 35 anos, a esposa Mirele Regina Beraldo Tofalete, de 32, e da filha, Isabelly Tofalete Marinho, de 15, foram achados mortos no interior de SP (Reprodução/Redes sociais)

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