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Mãe é presa ao tentar vender o filho de 1 ano no litoral de São Paulo

O menino foi entregue ao Conselho Tutelar, enquanto a mãe passou por audiência e teve a prisão substituída por medidas protetivas.

Menino de 1 ano foi "oferecido" pela mãe.
Menino de 1 ano foi "oferecido" pela mãe. (Reprodução - Arquivo)

Uma mulher de 38 anos foi presa após tentar vender o filho, de 1 ano, na orla da Praia Grande, litoral de São Paulo. Segundo informações do G1, o menino foi entregue ao Conselho Tutelar, enquanto a mãe chegou a ser presa, mas foi liberada com medidas protetivas após passar por uma audiência de custódia.

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Em declaração à reportagem, a advogada Glauce Abdalla, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Araras (SP), conta que estava com familiares na praia do bairro Ocian quando presenciou um tumulto envolvendo a mulher. Segundo ela, a mãe “chacoalhava” a criança, que chorava muito.

De acordo com o relato da advogada, outras três mulheres que estavam ao redor da mãe e da criança contaram que ela tentava vender o menino pela quantia de R$1,2 mil, fato confirmado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP). Antes de oferecer a criança para venda, a mãe pediu dinheiro às mulheres, que se recusaram e foram surpreendidas com a “proposta de venda”.

Policiais foram agredidos no momento da abordagem

Em declaração, o soldado da PM Raphael Freitas, que atuou no caso junto a outro colega, revelou que a mulher foi encontrada pedindo dinheiro e recolhendo latas enquanto a criança estava suja e sozinha na faixa de areia da praia.

Ao perceber a chegada dos policiais, ela teria pegado a criança de forma agressiva e ofendeu os policiais. Na ação, o soldado PM Freitas foi agredido pela mulher. Ela foi convencida a soltar o menino pela advogada e pelos policiais, sendo levada à Central de Polícia Judiciária (CPJ) na sequência.

O caso em questão foi registrado no dia 18 de novembro, mas veio à público apenas nesta sexta-feira. O menino, que apresentava sinais de maus-tratos e desidratação, recebeu atendimento médico e foi acolhido pelo Conselho Tutelar.

Por sua vez, a mãe passou por uma audiência de custódia e teve a prisão preventiva convertida em medidas protetivas, sendo obrigada a manter distância mínima de 300 metros do filho além de estar proibida de ter qualquer tipo de contato com a criança.

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